Curadoria Revolve na Fundação Champalimaud
A Revolve aceitou o convite da Fundação Champalimaud para curar três noites de concertos inseridos no Metamersions: Healing Algorithms a acontecer nos dias 16, 17, e 18 de Maio no The Warehouse Champalimaud em Lisboa.
Os artistas convidados são Rita Silva, Ricardo Martins, e Jonathan Uliel Saldanha.
Curadoria musical Revolve, em diálogo com a instalação multimedia “Psychoactive Surface“.
16.5 (22:30) Rita Silva (bilhetes)
Jovem compositora e instrumentista, improvisa com sintetizadores modulares e técnicas de programação generativa.
17.5 (22:30) Ricardo Martins (bilhetes)
Baterista de energia singular, com assinatura pós-punk, membro de diversos projetos como Fumo Ninja, Papaya, Filho da Mãe & Ricardo Martins e Chão Maior. Editou recentemente o álbum “Distraimento” via Revolve.
18.5 (22:30) Jonathan Uliel Saldanha – Atavic Forest 2.0 (bilhetes)
Artista sonoro e cénico, que trabalha com pré-linguagem, dub, cristalização, percussão, alopoiese, animismo e eco.
Os concertos começam às 22:30 de cada um dos dias, com duração de 40 minutos, e os bilhetes já estão à venda na DICE. As receitas revertem para os artistas.
PSYCHOACTIVE SURFACE (sinópse)
Ouvimos frequentemente que a IA deve servir a humanidade como uma ferramenta e que é, atualmente, amplamente utilizada para nos manipular. Mas será que a relação pode ser de um tipo diferente, uma relação criativa e lúdica, em que um inspira o outro sem lutar pelo controlo? Poderá a IA ser um instrumento em vez de uma ferramenta, um parceiro de dança em vez de um manipulador, um cavalo selvagem em vez de um escravo?
Nesta instalação interativa, os movimentos humanos e a música são associados a algoritmos visuais generativos de IA. Vários sistemas humanos e de IA envolvem-se neste ciclo de feedback, co-criando fantásticas paisagens audiovisuais de sonho. Na fronteira entre o controlo e o abandono, cada lado pode aprender a interpretar e inspirar o outro, dando espaço a fenómenos emergentes imprevisíveis.
Serão apresentadas várias atuações – acústicas e de dança – umas em que os artistas praticaram/ensaiaram intensamente com a máquina, outras onde é dado espaço à improvisação e à espontaneidade.